Saturday, August 28, 2004

People ARE strange

People are strange when you're a stranger
Faces look ugly when you're alone
Women seem wicked when you're unwanted
Streets are uneven when you're down
When you're strange
Faces come out of the rain
When you're strange
No one remembers your name
When you're strange
When you're strange
When you're strange
People are strange when you're a stranger
Faces look ugly when you're alone
Women seem wicked when you're unwanted
Streets are uneven when you're down
When you're strange
Faces come out of the rain
When you're strange
No one remembers your name
When you're strange
When you're strange
When you're strange
When you're strange
Faces come out of the rain
When you're strange
No one remembers your name
When you're strange
When you're strange
When you're strange

É. Jim q sabia das coisas. Que noite estranha

Wednesday, August 25, 2004

E não é que o mundo gira?

Pois hoje soube que tu quis muito mas não levou!
Engraçado o mundo não é senhor dançarino?
Adorei sentar à luz dessa lua na Rua da República e descobrir que uma bela margarida vizinha ao meu canteiro de espinhos não pode ser colhida por ti!
Não é sempre que seus enganadores olhos de água marinha conseguem tragar toda a voragem do mundo!
Engula todas as minhas lágrimas de um Junho muito frio, uma a uma. Depois me diga qual o gosto da distância de seu desejo e da sua mentira envolta em sutil voz de irmã!
Aos meus amigos e leitores, perdão vos peço, mas esse post tem destinatário e dono, ele é o vento que vai levar essa notícia ao doce algoz de uma de minhas grandes dores.
Lágrimas são frias meu filho. Não existe coreografia mais bela do que meu sorriso ao saber-te desolado!
Não desistam de mim meus amigos, sou bom e mau, sombra e luz.
Sou diabólico e angelical. Tudo ao mesmo tempo e agora!
Mas hoje, somente na duração dessa digitação impaciente, sou mau!
Amanhã eu trago uma margarida linda, mas hoje, agora:
engula tudo de volta seu filho da puta!

Sunday, August 22, 2004

Esse é Ernesto

Esse é Ernesto! Lindo, urso doce e lunático.
Um amor que entrou na minha vida feito uma ventania. Um sorriso e a voz mais quente que eu ouvi na minha vida.
Uma flecha certeira apontada na direção dos meus dias. Falar dele é sempre impreciso, não consigo achar as letras no teclado, porque as palavras certas nunca são ditas através de um teclado porque elas estão no coração.
Um amigo, uma mão, um puxão de orelhas quando preciso.
Ele é um moço que escreve bonito, acre, doce, áspero e macio. Ele tem idéias e dias azuis e de maré baixa e alta.
Ele é como o mar, às vezes lá embaixo, outras aqui em cima. Sempre indomável, sempre belo, sempre misterioso.
Ernesto é assim: simples. Ele simplesmente quer o amor, ele ama profundamente e é amado profundamente. Ele é ele, franco, suave, forte, um raio no céu escuro, uma linda maçã, uma música que ouvimos no rádio e sorrimos como se houvéssemos reencontrado um amigo querido.
Somos diferentes sim!
Isso é que faz a fruta ter um sabor que eu adoro: doce e ácido!
Ele adora provocar minhas iras bobas e rir delas, como um menino que acha graça de uma borboleta voando.
Felicidade é ouvi-lo ao telefone rindo e dizendo: filho da puta!
Sim, porque ele saca as minhas artimanhas de escorpiano malandro e chantagista sentimental!
Não nos encontramos ainda, mas logo isso acontece e então as coisas estarão no lugar.
O amor é lei.
Love thee



I am not perfect, but I'm perfect for you!

I am not perfect, but I am perfect for you!
Ouvir Grace Jones cantando essa música é uma das coisas que me faz levantar o astral e o queixo para a vida de Domingo.
Caneca de chá preto de um lado e Lucky Strike do outro, deixo a música me levar a estados mais interessantes.
Celular é uma coisa misteriosa, ele nunca encontra ninguém do outro lado quando estamos a fim de caminhar no sol e falar bobagens...
Caminhando na rua e pensando no trabalho de sintática, o qual eu não faço a mínima idéia de como começar, eu presenciei uma cena, tocante e interessante.
Um menino, na ingenuidade de seus quatro ou cinco anos tentava fazer um pásssaro morto voar. Ele pegava o passarinho nas mãos e jogava para cima para ver se pegava no tranco.
Fiquei tocado pela ingenuidade e pela ignorância. E pensei nas tantas vezes em que tomei sentimentos pelas mãos e tentei fazer o mesmo.
Pensei nas pessoas que já me ajudaram a voar de novo com suas idéias loucas e impetuosas.
Tempestades anunciam tempos de sol e pássaros vivos. Que bom.
Existe um buquê de margaridas esperando por mim aí em alguma esquina, tenho certeza.
E é essa certeza com gosto de mel que me conduz através desse Domingo frio.
Ela e o amor que sempre está perto e que vai me achar de novo.
I am not perfect, but I am perfect for you!
Who are you, by the way?

Thursday, August 19, 2004

Shaft

Ouvindo Shaft. Adoro esse negão!

Me dá outra!

E vamos lá porque acabou finalmente a bateria de antibióticos que vedou a boa para a boa cerveja gaulesa!
Nada melhor do que beber uma boa cerveja gaulesa à meia luz com Flá e ouvir essa risada espaçosa e entender como é bom estar com esses nossos amigos que não julgam nem pedem explicação na hora errada!
At the first stroke it will be ten, three and fifty seconds...
Oba estou aí, final de semana butecão, mais cerveja senhor garçom!

After the storm is gone

Choveu muito ontem, hoje também.
Para você que ainda não me conhece bem assim como eu conheço os dias de tormenta, eu sou assim: mudo com o vento.
Tenho iras inexplicáveis, fogo sem rumo.
A você que se assustou e pensou que era pra você eu digo: darling, você não é o centro do universo. Essa ira foi dirigida à noite escura, com ela eu me entendo.
Hoje o mar está calmo aqui nesse arquipélago distante de tudo e todos.
Às vezes sabe, eu tenho que deixar a lava ser expelida, e depois tudo fica no lugar.
Separar os pedaços de carvão dos diamantes, entender o brilho dos momentos, absorver tudo e expelir o que não é bom. Aprender com as coisas. Sim.
Também quero aprender, mas não agora, não hoje. Me deixe assim, só sentindo essa brisa com cheiro de gasolina de alta octanagem.
Logo eu volto a ser um aprendiz aplicado.
Não hoje.
Não agora.

Wednesday, August 18, 2004

Flash and crash days

Sentado aqui nessa cadeira eu já visitei vários lugares, experimentei sensações e ouvi absurdos.
Ainda escuto absurdos...
Eu paro e penso em como minhas sensações e palavras são captadas pelos outros, tento lembrar do que Bergman falava sobre a imagem e a palavra...
Eu sou assim, lembra?
Sou exagerado, absurdo, inconsequente e burro!
E quer saber?
Não é você que vai me mudar!
Não queira trazer o seu bom-mocismo para cima da minha calculada dor de Agosto.
Não te pedi sermão nem conselho, se você não aguenta o fogo, afaste-se para esse canto escuro da sua razão de moço elegante.
Não me custa nada te mandar à merda. Nem um pouco. Try me!
Meus dias são amargos e doces, e poderia facilmente dividir brioches de angústia com Ana C. ou Clarice, somente para lembrar duas piras de desejo usualmente citadas em corações apressados.
Plath está na minha mochila esperando para ser lida com gosto de bala velha na boca...
Tu queres tentar me encaixar nessa sua forma diletante. Esqueça.
Sou mais, sou melhor, sou um animal esquisito e maravilhoso, tenho espinhos diz alguém lá longe... Tenho sim, trago-os acorrentados ao peito.
Mas também tenho lindos lilases em volta da cabeça.
Uso-os em dia de missa e sexo entre os lençóis do décimo segundo andar de uma ordinária prisão qualquer em um canto animado da cidade.
Tu beijou a minha boca e vem me dizer que essas coisas acontecem?
Do me a favor, will you?
Sempre fui uma explosão inconsequente, astro louco, como dizia Mario de Sá, aquela bicha complicada como disse aquela sapata.
Hoje eu tenho raiva, tenho pressa, não quero ser entendido.
Só estou cansado de estar errado de acordo com sua cartilha.
E quero ser mais feliz!




Friday, August 13, 2004

De volta ao eixo

Ninho, eixo, foco, porto, centro, chame como quiser, mas minha casa é tudo isso e mais muitos mais inexatos e seguros significados.
Nesse refúgio amarelo e azul num Bom Fim que não é Baiano mas judeu, mora esse cigano filho de Oxum e Xangô.
Voltei para dormir embaixo do cesto de limas, onde o anjo que eu não conhecia vela meu sono e embala minhas tormentas dominicais.
Agora passou o travo na garganta, agora eu posso pensar e escrever sobre tu.
Sobre o inesperado dando risada às minhas custas.
Desavisado aviso. Fui de encontro a um sorriso tímido e devastador.
As manhãs bem que tentaram me avisar da paixão iminente, mas eu não dei ouvidos, típico. Totalmente típico.
A vida toda me joguei dentro de furacões achando tudo lindo, eu acho o perigo lindo, o descontrole essencial, a catástrofe doce e necessária.
Mas não sabia... Não sabia que iria querer tanto e tanto ser querido.
Todos os frutos tem um caroço, alguns caroços tem nome de gente.
Tive que alçar vôo nesse lotado avião para chegar num lugar com nome de caroço.
E constatar que o carinho me alucina, me tira do eixo e me trouxe até aqui.
Queria viver mil vidas diferentes, mil pactos de sangue feitos por entre os guardanapos amassados na mesa de bar.
Quis muito, quis mais, quis tudo.
Quando eu queria gritar teu nome aos quatro ventos e proclamar que meus poros estavam abertos de novo e que o sol batia no lado da cama, tu dissestes não, não posso, não dá.

Recolher as asas depois de abertas dói muito.
Quis viver mil vidas diferentes, queria viver uma vida onde tu estivesses aqui a meu lado e esse texto não fosse necessário ser escrito nem sentido.
Queria um mundo onde eu tivesse entrado por aquela porta veneziana e tu tivesses me encontrado pela primeira vez.
Encontre-me de novo pela primeira vez.
Vamos criar outro início, ou é tarde demais?

Em tempo.

Mergulho
Brusca mudança de vento, no mar os barcos inquietos, como besouros sobre um lençol cinza e sem rugas. Sentado na pedra, eu, atento a tudo, descrevo uma parábola com meu olhar, que começa no canto da praia e se perde por instantes no horizonte sossegado dessa tarde tão silenciosa como os olhos de despedida na beira do cais.Busco buscar um querer mais pleno, uma sala vazia na sinuosa trilha morro acima, quero querer-te teus defeitos de dias chuvosos, teus lábios amargos em dias de casamento de um parente distante; amo-te ver-te sentada e impaciente contando as formigas no chão.Tolero-te entre o pé nos chinelos e a raspa de pudim no pires quebrado à noite na sala cheia de suspiros antes de ir para a cama para mais uma luta entre teu braço e meu pé gelado.Amo-te sem saber que os amanhãs também chegam, não conserto, não cuido, espero que o mar me leve para longe de ti, e assim entendas que era melhor afinal de contas não ter me perdido.Os dias escoam num ralo escuro de poucas palavras quebradas por teus afagos na minha indiferença. Quero querer-te de novo, como a um filho que se perde.O mar fica mais belo à medida que as ondas ficam mais altas. O perigo é lindo na sua indiferença sem reverência nem pudor. Desejo pular, mergulhar, me diluir, juntar-me aos moluscos sem paixão, entregar-me ao furioso ritmo...Este jardim à beira mar, explicito como um cuspe no asfalto do meio-dia, exatas flores, encanto medido de paisagismo e cores bem comportadas. Sinto falta de ervas daninhas.Lembro de ti sentada à janela, imprimindo teu ritmo monossilábico às manhãs. Penso nos teus cotovelos secos apoiados na madeira velha olhando arvores mais velhas e sorrindo diante do meu encanto de adolescente.Mudos apelos, pensar em ti me aniquila de todo desespero. Sentir tua pele sob a minha, meu peso suado e cansado, minhas lutas enfrentando tuas fugas e atingindo lugares do teu corpo onde preferias te refugiar em Domingos de missa. Fomos longe até demais, pensam muitos. Caminhamos de mãos dadas naquele dia de chuva, achávamos as gotas tão inexatas, lembra?Pão, maçãs, cheiros e o pão tão certo. Manteiga e mel, dia e noite, fomos vivendo.Corpos aquecidos em camas de metal, resistente e sem lembranças remotas.Venta vento, me leva embora daqui. Longe, longe, longe, longe onde eu possa encontrar esse fruto, comer esse gomo, ficar só e deixar tudo abandonado.Os barcos verdes, azuis e brancos se batem uns contra os outros, minha vontade de pular se agita por entre meus pelos eriçados pela chuva fina e fria como tua carícia estudada nas reuniões de família. Queria que tivesses me odiado ao menos uma vez, sem pensar nas conseqüências dos teus atos.Amarras soltas, corro, impulsiono meus pés contra o chão irregular e macio e pulo no vazio descrevendo um arco perfeito que acaba aqui.

Tuesday, August 03, 2004

Levo dias voltando...

De volta. De novo de volta...
Aqui na cidade das longas sombras e denso nevoeiro que não me deixou chegar logo, como que insistindo que lá eu devesse ficar. Será que foi um recado?
Meu coração insiste em descobrir significados nas coisas mais absurdas...
Entendi que o lugar mais frio do mundo é o saguão de embarque em Guarulhos nessa madrugada escura e fria. Tu estavas dormindo, pensei eu, colocando mais um blusão e fechando a minha jaqueta de couro.
Voltar é necessário e difícil, a saudade aperta os poros...
Mas volto carregado de afeto, mais amigos, laços, olhares e acolhimento.
Deixei saudades sim, trouxe muita comigo.
Dias solares, plenos, ornados da matéria mais fina e cara aos seres humanos:
amor. Parcerias feitas, criaturas ímpares, pessoas únicas.
Meus amigos.
Há que se falar de todos, sentir todos.
Falo então de um irmão, outro cigano, do povo da lua, da estrada. O dono do sorriso e do segredo: Lemuel. Falar dele é complicado, Lemuel é um cigano. Agora que ele sabe disso, certas coisas farão mais sentido.
O abraço, o carinho, a inteligência e o dom de fazer até o momento mais simples parecer um poema. Amo-te de todo meu coração. Nunca, nunca, nunca esquecerei que tu fostes me resgatar lá de cima e me levou para me despedir da lua...
Falo então de alguém que é feito do mesmo material quente que eu:Gui.
Dividir gargalhadas e uma noite ouvindo Vanessa da Mata será sempre uma das lembranças mais preciosas. Eu e Gui juntos poderíamos facilmente pôr fogo no planeta. Sinto que moramos afastados, mas os Deuses sabem o que fazem...
Deus separa e o Diabo junta ( um ditado que pode nos explicar)
Te amo Bocão, não precisou muito tempo para saber para quem eu poderia entregar meu coração para ser cuidado.
Certos encontros são tramados bem antes de acontecerem, e quando acontecem a gente já sabia que aconteceriam: Gabriella. Os olhos são dois faróis, um temperamento que explica porque que o fogo assusta os mais incautos.
Identificação imediata, mãos na cintura e vamos à luta porque comigo e com ela não se brinca sem se queimar ( ainda bem).
Conheci um homem do século XIX em plena São Paulo do século 21: Guiu.
Um sorriso e uma risada que rasgou a noite Paulistana.
Um lorde que cozinha e recita poesias. Uma tormenta que habita um apartamento de largas janelas. Passamos pouco tempo juntos... Quero mais.
Ronaldo! Bastou um minuto para saber que eu estava em casa. Um beijo grande meu grande homem. Atravessamos uma noite de fogo e fel incólumes (ele não se lembra, mas eu sim). Porque é assim que são os grandes homens: que nem ele.
Balla, eu me olhando no espelho, a voz doce e o sorriso mais quente e taurino que eu já vi na vida. Ela mora lá no cerrado e eu aqui nos pampas. As pessoas de bom juízo ainda podem dormir descansadas. Um dia nos juntamos de novo.
Como falar de Balla sem falar de Tata, linda nos seu momentos soninho e carinha de quero minha cama. Mas o radar atento e sintonizado a tudo e todos capta, sempre com um inteligência Virginiana que pode te assustar. Mas que a mim encantou.
Vitor seu Bagaceiro, CHInelão. Tu és um doce e lindo menino.
Dividir momentos de sushi e cachaça contigo é das melhores coisas que posso me imaginar fazendo.
Marcelo meu velhinho. A família se reencontrando e metendo o pé na porta do destino. Que bom que nós sabemos do que estamos falando né?
Há que se falar também dos rápidos e nem por isso menos intensos encontros:
Lucca encontrou Luca. Um gentleman que tem o doce olhar. Sentei-me com ele sob a luz de uma Blue moon, que luxo, que bom. Não esquecerei jamais.
Teca, com o olhar das mulheres que sabem serem apaixonantes. Tu dormiu aquele dia lá sentada, lembra? Que sonho bonito...
E os encontros inesperados: Érico e seu vivo olhar de Sagitariano antenado, pena que foi somente no final, mas vem mais por aí, pode apostar suas flechas nisso.
São eles: meus amigos.
Não existe língua ou palavras para descrever como foi bom e como será melhor ainda mais da próxima vez.
A você que achou esse texto mal costurado, eu digo: não se costura o amor.
O amor está aqui.
Sim, eu não falei ainda DELE, preciso de mais tempo.
E, a você que não veio me ver, que bom, tive espaço para encontrar minha paixão.
Beijo e me vou porque os amores que aqui habitam reclamam a minha presença.
Ernie e Carol, eram vocês naquelas esquinas cuidando do amor?

SECRETA